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OAB pede que PF investigue quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB

27-08-2010 02:10

A quebra de sigilo fiscal dentro da Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB fez a oposição levar o caso ao Ministério Público.
 

 

O tom era de indignação. A OAB quer que a Polícia Federal faça uma investigação.

"A sociedade não pode ficar refém do Estado. A partir do momento em que o Estado impõe o medo à sociedade, invadindo a sua privacidade, isso precisa ser corrigido", afirma o presidente da OAB, Ophir Cavalcante.

O caso aconteceu em outubro do ano passado. Quatro pessoas ligadas ao PSDB tiveram a declaração de imposto de renda violada.

O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge; o ex-Ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros; o empresário Gregório Marin Preciado, marido da prima de José Serra, e Ricardo Sérgio Oliveira, ex-caixa de campanha do PSDB.

Os dados foram acessados do computador de uma funcionária, com a senha de uma analista da Receita. O presidente do Sindicato dos Funcionários da Receita Federal, Hélio Bernardes, denuncia que o órgão tem sido usado por entidades de classe.

"Nos últimos anos, houve um aparelhamento sindical de uma categoria, um corporativismo exacerbado", afirma.

Os partidos de oposição consideram o caso parte de uma manobra eleitoral e pediram ao Ministério Público que acompanhe as investigações. Para eles, a Receita Federal foi usada politicamente e as informações sigilosas poderiam ser usadas durante a campanha.

"O PT usa o Estado, usa todos os artifícios, todos os mecanismos para se impor, para ganhar as eleições", disse o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, nega as acusações. "Nós repelimos essas acusações e por isso, mais uma vez, vamos processar o candidato da oposição por acusações irresponsáveis".

O Ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, diz que precisa esclarecer o caso. "Evidentemente o Estado é responsável e ai nós temos que estar a frente, quem tem realmente a guarda do sigilo como responsável".

Em nota, a Receita e a Polícia Federal informaram que as investigações estão sendo feitas em conjunto e que as apurações correm em sigilo, em razão das disposições legais.