Em março de 2003, a extinta Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) divulgou relatório dando a seguinte informação: Cuiabá e Várzea Grande, juntas, depositam cerca de 20 toneladas de lixo por dia no Rio Cuiabá. Além disso, 400 mil litros de esgoto doméstico e industrial também estavam sendo despejados no leito do rio. Tanto tempo se passou e, ao que parece, nada foi feito. Absolutamente, nada. Flagrante mostra que a população continua não dando a mínima para o Rio Cuiabá. E as autoridades, também.
“A falta de respeito com o Rio Cuiabá é ainda alarmante! Em uma visita na comunidade São Gonçalo Beira-rio, na tarde do último sábado (19), registrei uma cena " impactante" que indigna qualquer um que vê a poluição na natureza do local. O lixo se acumula nas margens do Rio Cuiabá, que banha à comunidade, mostrando o resultado do desrespeito com o meio ambiente” – frisa Everaldo Galdino.
Um estudo sobre a balneabilidade das áreas de recreio ao longo do Rio Cuiabá, feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, divulgada nesta terça-feira, dia 22, mostra que a região de São Gonçalo Beira-Rio tem baixa qualidade de água, considerada imprópria para contato primário em função da grande quantidade de bactérias. “Os resultados apontam para uma degradação na qualidade da água, causada provavelmente por ações insuficientes com relação ao saneamento básico” – frisa o documento.
Ou seja, o quadro não alterou em nada, em favor da proteção ambiental. Em 2003, falou-se que o principal problema que afetava o Rio Cuiabá era a falta de planejamento governamental e da ação criminosa contra a natureza através de interesses puramente econômicos. Também se destacou a falta de conscientização das pessoas, que promovem agressão do meio ambiente.
Fonte: 24horasnews