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Reportagem do Fantástico passa pela Cachoeira da Fumaça

29-08-2011 10:13

Expedição Xingu revive os passos dos irmãos Villas Bôas

Oito universitários brasileiros, valentes e decididos a reviver uma aventura histórica pelo Centro-Oeste do Brasil, enfrentaram dias de calor insuportável e uma tremenda dificuldade de avançar pelo cerrado.

Levando mochilas pesadas, carregando caixas e penando para montar o acampamento. Tudo ocorre de um jeito muito com o que fizeram há quase 70 anos e por mais de uma década Orlando, Cláudio e Leonardo Villas Bôas, os irmãos que trocaram o conforto da cidade pelo desconhecido e deixaram como grande herança a maior reserva indígena do Brasil.

O grupo de jovens vai fazer uma expedição rumo ao parque nacional do Xingu.

Quem mais sofre depois de três dias e quase 50 quilômetros de caminhada é o expedicionário Moreno.

No terceiro dia, o grupo chega ao alto da Serra do Roncador. O destino agora é seguir pelo oeste rumo ao Rio das Mortes para, no fim da viagem, chegar ao Parque Nacional do Xingu. Como a descida da serra é muito íngreme, cheia de pedras e escorregadia, os próprios expedicionários tiram a carga do burro e passam a carregá-la.

O repórter Rodrigo Alvarez pede para os homens descerem na frente para procurar um local seguro para todos passarem a noite. Mas enquanto o Francis e o Heitor parecem velhos amigos, o Felipe não tem a menor paciência com o Moreno. Durante a descida, ele se estressa com o resto dos homens na descida, deixa de ajudar com a carga e deixa o Flávio carregar a caixa sozinho.

Ao chegar no cume da serra, eles partem em busca de um local seguro para dormir. Enquanto isso, na retaguarda, o repórter Rodrigo Alvarez segue carregando o burro na companhia de Tatiana, Camila Mendes, Ágata e Camila Vitório.

Na expedição dos Villas Bôas alguns homens até enlouqueceram. Na atual, Moreno parece perder a cabeça e acaba ficando para trás. As meninas e o repórter encontram com ele no meio da descida e desabafa: “a gente não vê nada diferente. Só vê mato, mato, mato e serra, serra, serra. Para mim, isso não é aventura. O meu limite físico é esse, e o psicológico, também”. Até que chega o momento em que o Moreno abandona a expedição.

No quarto dia, o povo segue caminho e chegam ao vilarejo de Toricoeje (MT), com 170 habitantes, na beira do Rio das Mortes. Eles embarcam, então, nos botes para subir o rio em direção ao Parque Nacional de Xingu. O Arnaldo é escultor de barcos e cede alguns para a expedição. O grupo se divide com a carga entre os barcos e inicia a navegação.

Começa a escurecer, e chega a hora de o grupo procurar uma praia para eles pararem e acamparem. Até que quase já anoitecendo, eles encontram um local aberto no meio da mata fechada. E todos já começam a montar o acampamento.

No quinto dia, os expedicionários retomam a navegação. Em determinado momento, eles se deparam com corredeiras e o rio ganha um ritmo bem mais rápido. Chega a hora de abandonar os barcos. Eles deixam as canoas na beira do rio e seguem o caminho a pé até que decidem armar novamente as barracas próximo a Cachoeira da Fumaça.

Fonte: fantastico.globo.com